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O desafio do Direito da Família começa logo no cidadão: como pode uma pessoa comum proteger os seus direitos quando nem sequer os conhece? Quando são tantas as matérias e a legislação aplicável, em tantos momentos essenciais da vida? A maioria das pessoas pensa em Direito da Família para as coisas óbvias, por exemplo:

  • O nascimento de uma criança (registo);
  • O casamento (registo);
  • Um novo emprego (contrato);
  • A criação de uma empresa (registo);
  • A compra de uma casa (contrato);
  • Um divórcio ou um testamento (declarações e registos vários).

Mas, a verdade, é que os direitos e o direito a eles estão presentes em muitos outros momentos da vida e, para ilustrar, agrupámos esses momentos em que nos cruzamos com o Direito em seis grupos, a saber:

  • 01 – Nascer e Crescer com Direitos (Proteção Pré-natal e Direitos do Nascituro, Responsabilidades Parentais, Audição da Criança e os Tribunais, Adoção, Acolhimento e Guarda de Menores, questões ligadas à Imigração como o Reagrupamento Familiar, etc.);
  • 02 – Vivência Doméstica e Familiar em Segurança (Violência Doméstica e Maus tratos, Bullying Escolar, Cyberbullying e outros temas dos Jovens e o Direito, etc.);
  • 03 – Família, Trabalho e Equilíbrio (Saúde Mental, Burnout, Assédio Laboral, Leis Laborais e alterações com impacto na vivência das famílias, Mudanças de Emprego, Despedimentos, etc.);
  • 04 – Viver em Sociedade (Relacionamentos e Perigos da Era Digital, Ciiberbullying, Burlas, Fraudes e Segurança Online em geral, Violação e Agressões Sexuais, Acidentes e Eventos Extraordinários, Violência Social, etc.);
  • 05 – Saúde e Direitos (Procriação Medicamente Assistida, Violência Obstétrica, Testamento Vital, Procedimentos Médicos, etc.);
  • 06 – Envelhecer (bem) Acompanhado (Violência e Maus Tratos sobre Idosos, Direitos do Maior Acompanhado, Testamentos, Heranças e Direitos, etc.).

Com tantas matérias importantes para abordar, pedimos a quem acompanha estes temas no dia-a-dia que nos apresentasse a sua visão sobre eles e perspetivas sobre a sua aplicação. Responderam à chamada sete especialistas, cujos textos pode ler nesta edição:

  • André Dias Pereira e Rosalvo Almeida – A Importância da Manifestação de Vontade: Reflexão sobre o Testamento Vital e a Eutanásia
  • Cláudia Madaleno – A Fórmula do Equilíbrio entre a Família e o Trabalho
  • Margarida Gaspar de Matos – Adolescentes e Responsabilidades Parentais na Era das Redes Sociais
  • Paulo Guerra – Sobre a Audição da Criança em Tribunal – para onde corres, Alice?
  • Rafael Vale e Reis – Desafios da Procriação Medicamente Assistida
  • Rosário Zincke dos Reis – Regime Jurídico do Maior Acompanhado: A Relevância da Vontade Antecipadamente Expressa
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