Tem o CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO OBRIGAÇÃO de contribuir para que a realidade da CPAS seja adequadamente transmitida aos Advogados/Beneficiários, de forma CLARA e TRANSPARENTE.

Por isso, e para isso, esta Candidatura ao CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO é INDEPENDENTE de qualquer das listas candidatas à Direção da CPAS ou aos Órgãos da Ordem dos Advogados.

Não basta criticar.

É preciso agir.

Com coragem e ousadia, com verdade e isenção, e com visão consciente do que nos espera no futuro, esta candidatura compromete-se a:

I Cumprir escrupulosamente o fim para o qual o Conselho de Fiscalização foi criado: Fiscalizar;

II Atuar com completa isenção, não sendo da Direção uma extensão;

III Nunca justificar e caucionar decisões que, quer quanto ao modo, quer quanto à oportunidade, considere inadequadas; e

IV Não emitir opinião ou juízos de valor sobre matérias que extravasem as suas competências.

Para tanto, dará especial enfoque quanto à:

SUSTENTABILIDADE da CPAS:

 V Esclarecer devidamente os Beneficiários sobre o estado real da CPAS, estando atenta para que a Direção promova, apresente e execute um verdadeiro Estudo de Sustentabilidade, no qual as premissas sejam cuidadosa e ponderadamente escrutinadas, e TODAS as despesas consideradas; e

VI Responder às dúvidas dos Beneficiários sobre a capacidade da CPAS para continuar a assegurar o pagamento de pensões e apoios aos Beneficiários, e por quanto tempo.

GESTÃO DO PATRIMÓNIO da CPAS e PRESERVAÇÃO do seu valor:

VII Fiscalizar rigorosamente os mandatos de gestão conferidos às instituições Bancárias por forma a impedir que os ativos mobiliários possam ser geridos de forma especulativa e com elevado risco;

VIII Promover que os investimentos imobiliários sejam suportados em estudos prévios que demonstrem, de forma inequívoca, a sua oportunidade e a sua racionalidade económica, em comparação com outros Ativos; e

IX Que as reavaliações anuais dos ativos imobiliários sejam efetuadas por mais do que uma entidade avaliadora, sendo tais valores registados nas Contas de acordo com os métodos adequados.

A necessidade e urgência de um controlo eficaz da gestão do património da CPAS é extraordinariamente importante para que os Beneficiários compreendam que os resultados positivos apresentados nos últimos anos advêm, exclusivamente, de movimentos contabilísticos, e não da gestão corrente que, sendo adequadamente realizada, tornará uma CPAS ROBUSTA e VIÁVEL.

É obrigação do Conselho de Fiscalização evidenciar estes factos.

E todos os demais que considerar enquadrados no âmbito da sua atuação.

Com EFICÁCIA, RIGOR e TRANSPARÊNCIA.

O que faremos.

Pois QUEM QUER VAI, QUEM NÃO QUER MANDA!