Aceitando o repto de muitos Colegas, decidi recandidatar-me, nas próximas eleições, ao cargo Presidente do Conselho de Deontologia de Évora da Ordem dos Advogados para o triénio 2023/2025.

É um privilégio para mim poder contar na minha candidatura com tão Ilustres Colegas, sendo eles, (da esquerda para a direita), Dr. Álvaro Teixeira de Carvalho (Comarca de Portalegre – Elvas), Dra. Lúcia Mata (Comarca de Santarém – Santarém), Dr. Luís Sande Candeias (Comarca de Évora – Évora), Dra. Teresa Vilhena (Comarca de Setúbal – Palmela), Dra. Cristina Brito Alves (Comarca de Santarém – Abrantes) e Dr. Luís Gonçalves Coelho (Comarca de Setúbal – Setúbal).

O seu passado e o seu presente falam por si!

Entendemos que o programa de candidatura a um Conselho de Deontologia é simples, por não se poder pretender mais que a celeridade na tramitação dos processos e uma ponderada e adequada aplicação das normas estatutárias.

Sempre defendemos e continuamos a defender que o arrastar da tramitação dos processos disciplinares deixa demasiados Colegas sob o manto da suspeita e fragiliza de forma insustentável toda a Advocacia.

E se somos os primeiros, quando patrocinamos os nossos clientes, a criticar a demora da justiça, não podemos permitir que esta situação ocorra na nossa própria Casa.

Foram estes os compromissos que pautaram a nossa atuação, agora aliados à vontade e disponibilidade de novos Colegas, com o firme propósito de melhorar o que, por razões de vária ordem, tenha corrido menos bem, mas sempre com o firme propósito de fortalecimento da Advocacia.

Mas para alterar/melhorar é preciso conhecer-se o funcionamento do Órgão.

E isso, perdoe-se-nos a imodéstia, nós conhecemos.        

Por se tratar de um órgão chamado a pronunciar-se relativamente a questões de suma importância e, bastas vezes, gerador de incompreensão por parte dos visados, mas essenciais ao reconhecimento da dignidade da advocacia e ao reiterar dos valores e princípios que a norteiam, a nossa Candidatura contará com dois dos atuais membros do Conselho de Deontologia, numa perspetiva de continuidade e maior eficiência, e ainda com cinco novos membros, na perspetiva da renovação do Conselho.

Estamos cientes das dificuldades que se nos deparam, mas também sabemos que constituímos uma verdadeira equipa coesa e solidária, com a certeza de que é possível acrescentar valor e melhorar a Advocacia.

Por isso, entendemos que só um Conselho de Deontologia forte, independente, respeitado pela sua ação, experiência e eficaz ação dos membros que o compõem, poderá prosseguir o trabalho de redução da pendência, contando com o envolvimento e colaboração dos Colegas.

Esperamos, pois, merecer e ser dignos da vossa confiança.